sábado, dezembro 24, 2005

Tanto medo de te perder quando já te tinha perdido. Já viste o quão ridiculo é? O medo de perder o que já nem sequer existe (ou existia). E só depois de te perder, ter a certeza de que preciso de ti, porque sou pouco ou mesmo nada feliz quando não estás. E que posso ficar aqui a matutar numa prenda para ti que nem te vou poder dar. Ou pelo menos dizer-te que fico feliz por tu estáres feliz (mesmo que isto pareça sinico), e não não é, porque iria ser mais feliz se tu também estivesses como eu? Oh, estupidez, a minha felicidade não depende da tua, mas fico contente por te ver bem e alegre. e só isso é suficiente. E tinhas razão quando me dizias que tinha de arranjar mais amigos, (talvez já planeasses deixar de falar), mas tinhas razão. Sabias que com uma pessoa como eu as relações de amizade ou seja lá do que for nunca duram o tempo que deviam. E acabo sempre sem saber o porquê. Ou melhor até sei. Por culpa minha. Por o demasiado valor que dou ás pessoas quando já as perdi ou pelo tão pouco que dou de mim quando devia. E já prometi nem falar de ti, mas pareço não conseguir isso. só lamento pelos meus sorrisos de agora. falsos e raros. porque nunca são de felicidade. porque me sinto a maior parte do tempo só. É isso que lamento.
Um Bom Natal e que toda a gente seja feliz. incluindo tu. que o tempo nunca mais leva daqui. e que ás vezes faz doer.*
E porra odeio dizer isto, principalmente agora, mas gosto-te.
Não devia. Mas isto passa. Bem. Já passou. Delirios do momento. ou lembranças. mesmo assim..., não interessa.
Ninguém lê isto. tu não lês.
escrevo tanto pra nada. pra ninguém. porque até a escrever sou chata.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Cansa viver dia após dia a pensar num passado, a viver de um passado. E nunca ser feliz. ou nunca sorrir. e passar o tempo a pensar que perdi. e dores de cabeça e lágrimas infinitas. Canso-me de mim. Canso-me de me cansar de mim. E de pensar em porras ainda piores só pra não pensar em ti. Só porque já pouca diferença me faz do que faço da vida. vou parar de escrever sobre ti. ou de escrever desilusões atrás de desilusões. e de perguntar tretas do tipo "Quantos restos meus há em ti?", quando já sei a resposta. e a resposta me deixa ainda pior.
Que tu e a tua menina sejam felizes, como gostava que nós tivessemos sido.
Porque me cansa e doi demais. nem vivo a minha vida à meses. ou mesmo que não faça conta de a viver. ao menos deixo-te. deixo-te cá dentro pra não magoar mais do que magoa.

A vida vai embora...oh e tanta gente que já foi. fiquei-me por aqui.

"Não me acordes. Deixa-me dormir. Deixa-me sonhar. Deixa-me continuar a ser Feliz.
Tenho medo. Tenho medo que tudo não tenha passado de um sonho e que quando voltar a ser Eu própria já nada exista...Que apenas eu relembre cada momento que passámos, cada discussão que tivemos, cada sorriso, cada lágrima, cada palavra amarga que dissemos sem pensar, cada palavra doce que dissemos só porque sim e acima de tudo que todo o amor que sentia no meu peito e no teu não tenha passado de uma ilusão. Não. Não quero nada disto! Quero acordar e voltar a sentir tudo, sem esquecer o mais infímo pormenor, mas também quero que tu o sintas, e, se assim não puder ser, entao, deixa-me dormir!"

Quantos restos meus há em ti?

domingo, dezembro 11, 2005

"Pára de chorar e dizer que nunca mais vais ser feliz."

Não queiras saber de mim. Nem isso faz sentido.

Hoje perdi toda a graça.

Perdi todas as vidas.

Perdi tudo o que tinha de ti.

Perdi o existir.

Perdi o ser.

Perdi.

sábado, dezembro 10, 2005

Sonhos de papel amachucados.

Ficou escuro demais cá dentro.

Fica-se sózinha, com lágrimas a escorrerem sem pedirem licença, sem pedirem nada.


Tenho medo de ficar aqui sózinha pra sempre.

sábado, dezembro 03, 2005

Como se o nada me fosse muito.

Eu tinha "aqui" (tu sabes, aqui) cores e sonhos. Ou sonhos coloridos. Quente, quente. E dizia "está frio lá fora". "Aqui" não havia frio, nem desilusões. Havia calma. Eu gosto de paz. E desse teu sorriso inquietante, que tu me fazes querer desgostar.
Sabes o que é não ter sonhos, ou sonhar demais? e pensar que nunca mais chega amanhã, ou depois. E os dias equivalem a nada porque são vazios de sentimento e de cor.
Abafas o som das tuas palavras, escondes-me a luz, a tua luz. E deixas-me sozinha.
Sem cor, sem sonho, sem quente. Sem nada. Como se o nada me fosse muito.

domingo, novembro 27, 2005

Invento. Invento-te. Invento-me.


Já não invento memórias. Já não te invento mais neste silencio que me cansa demais. Que me rasga o coração vazio ou cheio demais por ti.
Já não te invento. Invento-me a mim.

Não queria ter de inventar, sabes?
Como das outras vezes, em que tudo não era perfeito e eu inventava como se fosse.
Como se alguma vêz viesse a ser.

Ah, maldita esperança.
Maldito acreditar.

Maldita vida que não tento mais viver.

domingo, novembro 20, 2005

Esperança?
Muita? Pouca? Nenhuma?

Que importa?

Eu importo?
Népia, nunca.

Tu importas?
Sim, muito.

Quero-te?
Oh que pergunta, claro que quero.

Achas que tenho medo de te perder e que a coisa mais estupida é estar a escrever estes monólogos intermináveis que não me saiem da cabeça?
Claro que sim.
Nem preciso de ter medo de te perder.
Já te perdi.

Achas que tenho medo de te esqueçer ou de tu te esqueçeres de mim?
Sim, tenho, como tenho tanta certeza que já nem te lembras de mim.

E fico feliz por saber isso?
Muito (pouco).

Já nem sou a tua Borboleta....ah nunca fui, mas deixa lá, eu penso sempre como se tivesse sito.

Ah Marta, para mas é de escrever estas merdas.
Ficas sózinha todos e todos os dias, já nem fazes por mudar isso, como se quisesses ficar sempre assim, INFELIZ.
-E quero, sem ninguém não se é nada, nem ninguém.
Que importa?
A quem importa?
A nada nem ninguém, deixa-me lá saltar e sorrir como se fosse feliz a sério, e mentir descaradamente a todos com esta felicidade de mentira. Afinal, não lhes interessa se estou feliz ou infeliz.
A quem importa. Nem eu me importo.

sábado, novembro 19, 2005

Ardem-me os olhos.

Hmm, que desculpa não é?
Tão má como a ultima palavra que te disse da ultima vez que falamos.

Desculpa...e é só.

Não devia ser essa a palavra, podia ao menos ter sido um obrigada.

Um obrigada e um desculpa.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Tão longe do que já fui

Porra.

Olha pra mim.

Já viste no que me tornei?

Nem os pequenos estilhaços que sobraram desse bocado de espelho quebrado que fui se refletem (de) em mim.

Logo eu, que tinha o vicio de dizer que não podemos ser fracos. Isso era só fachada. Porra eu só sou fachada.

Tornei-me numa ausencia de ti. Naquilo que eu mais dizia que não se podia ser, tornei-me numa fraca e sentimentalista.

É que fico longe demais daquilo que fui.



*O teu coração cabe aqui, dentro do meu, na palma das minhas mãos*

quarta-feira, novembro 09, 2005

'E tenho raiva de mim. Tanta que me ponho a ter raiva dele para sobreviver.

Quis que te esquecesses de mim. Eu sei que não foi bem assim, mas foi assim que o senti quando o telefone deixou de tocar, quando essa voz que fui se tornou coreografada.'

Porra, aquilo que eu já fui de ti. Pra ser agora uma mera existencia de pessoa.

Podias ter apagado uma estrela de cada vez, porquê que me levas o céu todo?
Achas que assim dá?
Deixas-me aqui sózinha, e nunca mais vens.
Tinhas de ir caçar outra borboleta de asas coloridas, era por as minhas serem a preto e branco?

quarta-feira, novembro 02, 2005

Porque o tempo não espera mais por mim.
E eu fico parada, à espera que ele se lembre que eu fiquei por aqui.
E me venha buscar.
Só que ele já não volta, nem com fotografias, nem com textos bonitos, só com memórias distorcidas.

Porquê que passas e o levas contigo?

Como se me pudesse agarrar a um momento e parar ali, para sempre, e não esqueçer o toque, o cheiro que há em ti, mas a verdade é que esqueço tão fácilmente o passado e tenho medo de um dia não lembrar mais de ti.
Passou este tempo, e sinto que todos os dias perco um bocado dos teus sorrisos, um bocado dos meus, um bocado daquela felicidade que existiu.
Podia ter-te dito Gosto de Ti.
Sabes, é que me fazes falta.
Lamento ter-te deixado fugir.

terça-feira, novembro 01, 2005

Nunca mais se desapareçe, porque passamos a vida num faz de conta à espera de se "ir" verdadeiramente, quando sabemos que já fomos tanto tempo antes.
É desapareçer, mas continuar cá.

Fiz o piercing, e nem por isso fiquei feliz, é só um piercing, só isso. Mais nada.

Posso até ter pensado em todas as prendas possiveis, e nenhuma delas era o que eu realmente queria. Talvez porque o que eu quero não se compra, nem já não se conquista, apenas se vê.
E quando se vê, não se toca nem se sente, já nem se cheira. Já nem nada.

Os sorrisos não se compram, nem se dão de prenda, os sorrisos existem por existir, quando têm de existir.

quinta-feira, outubro 20, 2005

"Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira com a porra de um chocolate de leite - porque vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa..."

"Fazes-me falta" de Inês pedrosa

segunda-feira, outubro 17, 2005

Desabáfos

Andei á chuva, queria ficar doente, acho.
Só pra não ter de ir mais aquele sitio chamado escola, que está cheio de estranhos, que nos olham de canto como se acabasse-mos de aterrar com uma nave mesmo ali no meio...
E a verdade é que me afasto das pessoas.
Não tenho afinidade com nenhuma delas.
Ultimamente agarro-me demasiado a pensamentos. Agarro-me demasiado a ti.
E quando te vejo, é estranho mas sinto um medo, e uma vontade enorme ao mesmo tempo de te falar.
Fico com a ideia de que seria estupido, pra quê que te vou falar se me ignoras?
Ou se me baixas a cabeça quando passo mesmo á tua frente....
Como me sufoca o ar quando passas, é como que parasse o relogio ali, o ponteiro a espetar-me forte forte no coração.
Doi. Tanta distancia. Tanta proximidade. Ao mesmo tempo.
E esse fingimento teu, sei lá, já não há aquela leveza que havia....
Já não há tanta coisa, há tanto tempo, e eu ajo como se houvesse...
E só agora, só aos poucos é que sei, é que sofro tão mais....
Sinto uma vontade estupida de chorar, mas não choro, não consigo.
Sábe-se lá, foi o tempo levou as lágrimas de ontem e dos outros dias.
Agarro-me a esta melodia triste que a musica tem. Como se precisa-se mesmo de ouvir o som de piano.
Como amo piano, como é triste. Intenso. Toca-me lá mesmo.
Como é como tu, como é como eu.
Vai-te embora.
Só não me baixes mais a cabeça. Isso magoa.
Foge só como eu, talvez assim não te veja mais.

domingo, outubro 16, 2005

Protège moi

Abraças-me, só hoje?
E dás-me um beijinho dado à pressa?
Só se poderes, só se quiseres.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Girar

Giro com toda a força de uma vida
E vou rodando e rodando
A tua presença, essa estonteia-me
Vou caindo a meus próprios pés
Da fraqueza que me transmites
Que sinto
Sou como um pião de criança
Que observas
Os meus pés que já não giram
O colorido que a minha saia rodada não tem
O retrato que tenho enquanto vou girando

Já tinha "saudades" de postar algo realmente meu, pode nem ser bom, mas tem um significado diferente de outros posts.
*

quinta-feira, junho 30, 2005

Esquecimento

...
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisantemos...
E desse que era meu já não me lembro...
Ah, a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!
Florbela Espanca

quarta-feira, junho 29, 2005

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já ...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida ...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais ...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam ...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por
quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido ...

Pablo Neruba

terça-feira, junho 28, 2005

Pintar


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Pintar um novo amanhã, ás vezes faz falta.

É tão bonita esta foto e, ás vezes não sei o que seria sem as tuas conversas, obrigada por existires.

domingo, junho 26, 2005

Migalhas de alegria


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A migalhinha de alegria fugiu, uma flor a mim, um abraço a mim, um ombro pra chorar p'ra mim.
Fugiram
.
Apeteçe-me chorar, só isso.

domingo, junho 19, 2005

Só porque mereço chorar


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Posso dar um sorriso...e asseguir chorar, só porque mereço.


sexta-feira, junho 17, 2005

Inquietude


Um tiritar de frio teu que propaga na aragem
Risos constrangedores desenhados no espelho
Gente ignorada que deixa descair pensamentos
Pensamentos débies, demência leviana
Olhares dissimulados, pestanejares ríspidos
É a inquietude iminente do incógnito.

segunda-feira, junho 13, 2005

Baloiçar na eternidade


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Descobre que o amanhã já nem faz parte
Tu sabes, é a eternidade
Que consegui-mos roubar deles
Nem sempre a conheçem
Temos força pra ficar
Mesmo assim
Podia-mos ir e não partir
Podia-mos partir e vir de novo
A nossa vida
Hmmm
O nosso baloiço
Que recua, que avança, que pára
E vámos e voltamos
E caimos na areia que nos arranha
E subimos porque acredita-mos
Nem sempre estamos sózinhos
Nem sempre cai-mos, só baloiça-mos

Florzinhas em forma de coração
Azuis e encarnadas
Balões vermelhinhos a voar

quarta-feira, junho 08, 2005

Sou eu

Porque ás vezes os dias bons são tão poucos, e fazem com que os maus contém mais.

Porque estou cansada, quero chorar e nem isso consigo.

Fracassada.

Sózinha.

Triste.

Sou eu.

terça-feira, junho 07, 2005

A cor...

A cor de um sonho a realidade de um pesadelo.
E vamos embora assim porque queremos, porque deixa-mos...

domingo, maio 29, 2005

Triste felicidade


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Esperei por ti em todas as esperas
Em todas as esperanças
Na mais pura das realidades
Tornas-te inalcançavel
Transparente e cristalino
Foco o olhar no teu brilho
Clamo!
Por ti

Por uma vulgar atenção
Que não renuncias
Convertes-te em inexitência
E nem o mais sofredor dos suplicos te tocou
Negas-me o tão esperado perdão
Transformas-te em ausência por mim
Dás a felicidade ao vento
Ela foge de mim como o brilho que há em ti
É ela!
Triste felicidade que foge de nós.


Há dias em que o gesto mais digno é baixar a cabeça, não aos outros, mas sim a nós, pois nem sempre somos dignos de nós mesmos. Desculpa se te culpei injustamente.

sexta-feira, maio 27, 2005

Rasgas-me o olhar


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Rasgas-me o olhar
Sem liberdade para tanto
Dás-lhe o desejo mais cobiçado
Causas dor em mim
E eu sem compreender
Sem ouvir, sem sentir
Sem saber se te quero mais
Entregue a desvaneios e fantasias
Sonhos que se tornam pesadelos
O desejo sempre cobiçado
Deixára de o ser
Afinal não sonhava
Via-te ao longe quem sabe noutro espaço
Noutro tempo
Em telas semelhantes
Contudo sempre distantes
O olhar ensanguentado
Rasgado por ti
Chorava lágrimas de sangue
Belas, belas que belas elas são
Sem razões para tal sentia-me feliz por ti
Hoje sei que não te perco para alguém
Perco-te para o sempre
Com lágrimas de sangue pintadas por ti
Tiradas da luz do arco-iris por detrás da tela
Eras tu o sol do pior pesadelo
Dos meus sonhos perdidos



segunda-feira, maio 16, 2005

És....

Porquê que não vais embora?
É o que me resta
Atormentas-me o espirito
És o meu castigo
És o pouco que fica
És o que me faz fugir
Torturas-me com presença
E eu vou embora devagarinho
Mas na verdade desejo ficar
Doi ir embora quando não quero
Doi mentir a mim propria
Magoas sem querer
E eu acabo sempre por ir

Brincar na areia é bom, mesmo quando chove, o mar, a praia, a areia, é tudo bonito. Até nos esqueçe-mos que fomos embora sem querer....**

sexta-feira, abril 29, 2005

Quero odiar-te


Grito alto que te odeio
Grito, grito, grito
Rasgo os pensamentos
Arranho-me
Arrasto objectos
Atiro-os contra a parede
Sinto raiva
Tresloucada
Grito ainda mais alto
Minto ao meu espírito
Engano o sentimento
Obrigo as palavras
Elas gritam que te odeiam
Odeiam-te
Baixo a voz
E sussuro ao meu ouvido
Não gosto de ti
Não gosto de ti, não gosto de ti, não gosto de ti
Diz-me que não gosto por favor
Diz
Não encaixam no pensamento
Vagueiam por outros
Fogem, as palavras fogem
Choro porque fogem de mim
Choro por não te conguir odiar
Choro, já não grito, digo baixinho a mim própria que não gosto de ti
Choro em silencio, na vontade de te querer odiar e não conseguir
"I HATE YOU...I HATE YOU...I SWEAR TO GOD I HATE YOU....OH MY GOD I LOVE YOU ....."--->Eminem-Kim


terça-feira, abril 26, 2005

A vida

Acreditem que são felizes, as coisas não mudaram muito e eu hoje descobri que sou feliz mesmo quando quero chorar, sabem que mais? A vida é maravilhosa mesmo com os maus momentos, porque os que mais contam são os bons. O que escrevi abaixo, foi escrito um bocado a pensar em mim, a tristeza fez-me ver o quanto eu posso ser feliz. A vida é algo mágico, que nós todos os dias fazemos, muda-mos e vive-mos. A imagem é linda não acham? Ah e esqueçam a morte eu apresentei-vos a vida (alguém me disse um dia para escrever um texto sobre a vida, bem ele aqui está) fiquem bem e bjinhos***


Não podes em tempo algum dizer que queres morrer
Não podes sequer ponderar tal pensamento
Porque
A vida é maravilhosa
E tu lá no fundo sabes disso
Nem sempre as coisas correm bem
Nem sempre mostras o teu sorriso
Por vezes pensas que é o teu limite
O limite é o teu mau pensamento
E o teu destino
És tu que o fazes
És tu que o vais desenhando
Todos os dias num papel em branco
Que é a tua vida
Podes achar que os outros gostam pouco de ti
Mas talvez seja o máximo deles
Podes não alcançar a pessoa desejada
Podes até ficar triste e sofrer
Mas o teu desenho nem sempre saí perfeito
Existe tanta gente que te faz sorrir
E que lá no fundo só te quer bem
Só porque não pensas nem tentas compreender isso
Só porque não das o devido valor a certas pessoas
Achas que já fizeste estragos a mais
Para não enfrentares os problemas
Pões de lado gente tão importante
Mas não podes desistir de ninguém
Pois esse alguém acabará por desistir de ti
E um dia
Acordas na primeira manha de primavera
As flores deixaram de ter frio
Mandaram os seus cobertores de neve embora
O ar cheira ás cores
O vento que vai soprando trás borboletas
O sol entra pelo quarto
Acorda-te
E promete que as palavras escondidas atrás dos teus pensamentos
Fugiram com a chuva
Descobres que amar é bom
Mesmo que seja impossível
E que até há ultima página de história
Vais lutar, vais ganhar, vais perder
Mas nunca vais desistir
Porque existir é bom demais
O vento é colorido
O ar tem fadas e borboletas
O sol dá-te o abraço mais quente
O mar leva as coisas más
O ceu dá-te as estrelas
E os amigos dão-te tudo*

quinta-feira, abril 21, 2005

Sinto a tua falta

Sentes não sentes?
Que já nada é igual....
Tu transmites-mo
Eu sinto-o
Tentamos enganar-nos
Mas é a minha verdade
O tempo passa
As coisas mudam
E eu
Fico assim

Não vais embora
Porque eu não vou deixar
Eu vou suplicar
E tu
Vais ficar
Isso é verdade não é?
Ficas não ficas?
Era só pra dizer
Que
Eu preciso de ti
Bem pertinho []
Sinto a tua falta, mesmo quando estás perto.*

domingo, abril 17, 2005

Caminhando lentamente


Avança lentamente
Com receio
Sentir-se-ia o arranhar da areia?
Sentir-se-ia o cristalizar do mar?
Caminha lentamente
Deixando o seu rastro
No arranhar da areia
Sente saudade do futuro
Espera o passado
Desvia o olhar
E sem querer
Depara-se com o relógio
Os ponteiros exibiam-se
Estavam trocados
Evitava-o
Desviava o olhar
Via
O sol
Era negro
Congelava o seu olhar
O vento frio
Derretia o mar quente
Gotas
De vento
Caindo lentamente
Podiam ver-se
Podiam sentir-se
Eram transparentes
Era agradável senti-las
Algo tinha alterado
Tudo tão diferente
Sentia o mundo tão perfeito
Mas eu...
Continuava igual
Envolvida de forma estranha
Num mundo
Tão semelhante
Tão distinto
Eu
Uma só personagem
Onde existiam tantas outras
Outras que não conheçia
Mas imaginava
Via-as
Não as observava
Comtemplava-as
De olhos abertos
Perfurava-as
Personagens imaginarias
Podia senti-las
Elas sentiam-me
Mas mesmo assim
Não conseguia puxa-las
Conversava-mos
Sem tema
Sem conversa
Observava-mos
Via-mos o nada
Escondia-se
Tentava-mos calar o silêncio
Decifrava-mos o nada
Caminhava em bosques
Na areia
Via as gotas de vento
Derreter o mar
Um passaro irrompia
Oculto
E eu
Caminhando lentamente
Descobria este mundo tão puro
Tão incompleto
Que achava perfeito.
*

quinta-feira, abril 14, 2005

O "tudo" e o "nada"


Abafa a dor no silencio do medo
Abafa a dor nessas lágrimas
Que
São tão minhas
Tão tuas
P'ra no fim levares parte de mim
E eu vou embora
E tu deixas
Não espreitas sequer
Não me impedes
Deixas-me ir...
A melanconia
Que me faz sentir tão insignificante
Envolvida por gentes
Que não quero
Só porque como tu não há igual
Pesar o meu ter-me prendido a ti
És o tudo
Mas eu vou fazer com que sejas coisa nenhuma

Quando pensares que o "nada" magoa mais que o "tudo", vais descobrir que o tudo sempre te desiludiu.
*

quarta-feira, abril 13, 2005

Devorado pela tristeza


E fracassou
Desistiu
Deixou de nos falar
Perdido
Esquecido por tantos
Já não sabia como sobreviver
Ali desamparado
Tão enfraquecido
E sózinho
Ninguém mais o podia acudir
Lutava e lutava
Mas já nada valia a pena
Queria falar
Gritar
Mas faltava-lhe a força
Sentia-se incapaz
Já nada podia alterar
Sempre tinha sido tão futil
Tão fraco
E agora tentava lutar
Tinha perdido todo o seu vigor
Caia no esquecimento
Lamentava-se ás paredes
Gemidos
No vazio
Soprava levemente
Levemente a sua alma
Com sentimento de pena
Devorado pela tristeza
Deixava a vida
Ia ao encontro do infinito
Ficava a dor
E como vento que sopra devagarinho
Nascia a esperança

Sempre podemos lutar contra a tristeza não?
Oh podia estar melhor, mas por hoje fica isto.
*
(E pronto considerarei o silencio com um não.....ok)

terça-feira, abril 12, 2005

Sem título fica melhor

Nunca soubes-te o quanto eu confiei em ti, foram tantas as vezes que quis dizer que gosto de ti, hmmm, de qualquer das maneiras tentei, ás vezes acho que não levavas a sério tudo o que dizia, eu sei que errei, errar é humano, eu sei que sou uma porcaria de pessoa, mas ainda vou a tempo de pedir desculpa, desculpas não são pedidos para voltar atrás no tempo, desculpas são desculpas e mais nada, até eu já só quero dar essas desculpas, sei que se iriam tornar a repetir e a repetir, eu já não quero mais chatear-me, mais chatear-te, hmm, eu já não quero mais nada, só admitir que errei, pensar no que me disses-te, ah, só uma coisa, tu também magoas, oh pessoa perfeita, posso ser a má da fita, posso ser a culpada, mas mereço algo, esse é algo é mesmo que aceites as minhas desculpas, eu sei que sou imperfeita, que nem mereço que as aceites, mas será pedir muito?
É só.....e esta é a ultima vez que escrevo por ti, a pensar em ti, hmm, não te vou mais chatear.
Agora fica isto....

Não quero que alguém morra de amor por mim...
Prefiro esse alguém bem pertinho para me abraçar.
Não quero que alguém me ame como eu amo
Quero apenas que me ame
Não quero que alguém seja igual a mim
Porque quero ser uma pessoa unica
Não posso pretender que todas as pessoas gostem de mim
Mas posso imaginar que algumas gostem
E talvez um sorriso meu possa fazer pelo menos que uma dessas pessoas sorria também
Quero fechar os meus olhos e pensar em alguém
E imaginar que alguém pensa em mim.
Quero ser um pedacinho do mundo de alguém
e saber que esse alguém precisa de mim
e que sou importante
e que talvez sem mim a vida não fique tão boa.
Quero ter certeza que apesar das minhas burrices e loucuras
alguém gosta de mim como eu sou!
Quero conseguir só lembrar das coisas boas
que alguém possa ter feito por mim
e procurar não me lembrar das más
Não quero lutar com o mundo
e se o mundo lutar contra mim quero ter coragem de enfrentá-lo
Quero sempre poder dizer
o quanto alguém é especial e importante pra mim
Quero poder acreditar que
mesmo que hoje eu não consiga, vou conseguir um dia!

...um dia que nunca mais chega!

E tu tens razão, e acho que tenho razão, mas o que é a razão no meio de isto tudo?
Nada yah, tal como eu é nada.
Além do mais, isto iria tornar a repetir-se, era previsivel.

Desculpa....e
...Aceites ou não aceites, pelo menos tentei.

E fiquei cansada disto, a sério que fiquei.

sábado, abril 09, 2005

Joga, Sente e Pensa

Jogam com a minha vida com tua, todos os dias tu jogas com a tua e com a dos outros, jogas bem ou mal?! Pensas e sentes, sentes e pensas, ás vezes não sentes nem pensas, sentes o que sentes e pensas que é muito bom, pensas e acabas por não sentir nada, observas, ficas sem resposta, tratam-te como te tratam, e tu pensas que mereçes melhor, mas sentes que tudo pode melhorar, emoções de sentir, acidentes de pensar, tempos perdidos por não teres emoções nem acidentes.



Hoje penso e sinto, pergunto se serei invisivel, pergunto se Algum dia me deixarias morrer se eu quise-se.*
Pensa.
Sente.
Mas.
Tudo.
Acaba.

quarta-feira, abril 06, 2005

Pensa nos animais


Vi um video (http://animal.org.pt/fatimalopes.wmv) , que fiz questao de mostrar aos outros, tal como me mostraram a mim, é incrivel como há gente sem o minimo de respeito pelos animais, e sim é respeito, porque tal como as pessoas também o mereçem, só para fazerem um casaco de peles é preciso matarem muitos animas, e essas pessoas nem têm consciencia disso, retiram-lhe a pele com ele ainda vivo, é arrepiante, é nojento, e acima de tudo é triste ver que há gente que é contra a defesa dos animais, onde é que vamos parar?? Começem a pensar que é muito bonito o casaco, mas pensem nos animaizinhos que sao sacrificados, isto é desumano. É claro que não são só os casacos de pele, as experiencias a que estao sujeitos, as touradas (divertimento do homem ver o sofrimento do animal), há homens com tão pouca sensibilidade, mete pena realmente.
Vejam....
Para seguir os caprichos da moda, os criadores de animais para peles tentam numerosos tipos de cruzamentos, obtendo variedades com pelagens invulgares mas também frequentemente doentes. Um tipo de vison branco mutante, por exemplo, perde a audição e a visão ao fim de 30 dias de vida.
Dos 31 milhões de animais mortos neste tipo de criação por ano, 26 milhões são visons, 4,5 milhões raposas, 250000 chinchilas, 150000 zibelinas, 100000 arminhos e martas e até alguns menos óbvios como os castores ou os linces. Isto porque são necessárias entre 100 e 200 chinchilas para fazer um único casaco de peles comprido!?! Os números asseguir dão-nos uma quantidade necessária de animais mortos para se fazer um casaco de peles:
Se o casaco fosse de pele de Puma seria necessário abater entre 6 a 8; no caso da Foca 6 a 10; o Lince 8 a 12; Castor 10 a 12; Lontra 10 a 16; Raposa 10 a 20; Cão 15 a 20; Gato 20 a 30; Carneiro 25 a 35; Vison 30 a 70; Coelho 30 a 40; Marta 50 a 60; Zibelinha 60 a 70; Esquilo 200 a 300.
Igualmente chocante é o facto que mais de 2 milhões de cães e gatos domésticos são mortos e vendidos para o fabrico de artigos de pele anualmente. Estes artigos são vendidos nas lojas da Europa e dos Estados Unidos com toda a legalidade pois não é necessário indicar nas etiquetas a que espécie pertence o animal morto. A maioria destes animais é proveniente de países asiáticos, onde são capturados e mortos com grande crueldade. Na China, os cães pastor - alemão são dos mais frequentemente mortos, devido à sua semelhança com espécies selvagens como o coiote ou raccoon.
Os processos de abate dos animais são igualmente deploráveis, desde pauladas na cabeça a electrocussão. As chinchilas são geralmente mortas por um choque derivado da passagem de corrente entre um eléctrodo na orelha e outro na genitália.
As experiências em animais são uma actividade comum nas industrias farmacêutica, química, cosmética, entre outras.
Mais de 35000 animais são usados em testes com animais, apenas na U.E. Nos Estados Unidos e Japão, onde estes testes são muito mais utilizados, esse número nem sequer é público ...
As causas para esta situação são variadas, nomeadamente a crescente necessidade das companhias de realizar testes baratos e rápidos, exigidos pela legislação comunitária, para a venda de cosméticos, conservantes, etc. Actualmente, apenas 2 países baniram totalmente testes em animais, o Reino Unido e a Holanda. Os defensores destas experiências alegam que estas poupam milhares de vidas humanas, permitindo o desenvolvimento mais rápido de drogas e/ou produtos para consumo humano. No entanto, estes argumentos são falaciosos pois as experiências com animais não fornecem resultados confiáveis para seres humanos. O metabolismo, fisiologia, imunidade e outros aspectos importantes destes animais são totalmente diferentes dos humanos, não permitindo tirar conclusões em relação á sua acção no Homem. Assim, apenas se obtém um método rápido de considerar substâncias como seguras, enganando o público e causando sofrimento e morte a muitos animais. Exemplo de duas experiencias realizadas em animais:
Teste da sensibilidade ou teste simples de pele - geralmente feito em coelhos ou cães imobilizados por dispositivos metálicos, consiste em raspar o pelo do dorso do animal e cobri-lo com o produto a testar. Geralmente a pele é ferida por abrasão ou com cortes, de modo a facilitar a absorção do produto. Este tipo de teste torna-se tão doloroso, devido ás queimaduras sofridas pelos animais, que estes quebram a coluna ao debater-se para fugir. Este teste pode ser substituído por culturas muito baratas de pele humana viva;
Xenotransplantes - este teste consiste no transplante de órgãos vivos entre animais de espécies diferentes, através da vivissecção (operações com o animal vivo, por vezes não sedado).
Isto era só um alerta para o que se passa á nossa volta, e a Fatima Lopes é só um caso entre muitos, porque como alguém disse, a culpa é também de quem compra.*
Afinal de contas os animais também têm direitos.
Ficas-te sensibilizado?







quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Um dia


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Um dia eu deixei de sonhar contigo, porque um dia eu aprendi que isso era possivel, um dia eu vi-te e nao fiz o de sempre, porque um dia o impossivel era possivel, um dia eu deixei de te dar ouvidos, um dia era princesa do meu reino, um dia ganhei asas, um dia fiquei distante e voei, voei por entre os meus sonhos, um dia tu eras fada e eu borboleta, um dia juntas passamos pela lua, por um só dia vimos a terra brilhar, um dia eu era diferente de tudo e de todos, um dia eu soube que eu era só eu, que um dia podia ser "boazinha" com "toda gente", um dia todos deixavam de se magoar viviam num sonho sem fim quase perfeito, um dia.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Just another suicidal


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Não é que eu tenha medo da morte. Eu apenas não quero estar lá quando isso acontecer. (Woody Allen)

A morte é uma das poucas coisas que podem ser feitas simplesmente deitando-se. (Woody Allen)

Se deixo errar meus pensamentos, não encontro ninguém. O melhor, afinal de contas é a morte. (Lou Andreas Salomé)

Não é de morrer que tenho medo. É de não vencer. (Jacqueline Auriel)

Para avaliar a importância real de uma pessoa, devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria. (François Gaston de Levis)

Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.
Por mais forte, duro e independente que possas ser, sempre haverá um momento em que precisarás de ajuda.

Que importa morar aqui ou lá, quando se descobre que se está sozinho em qualquer lugar?!... (Débora Bötcher)

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

You learn about it


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The Gathering - you learn about it

Now that we’re through
the hell with you
We don't mind
We just give it a sigh

We hardly knew
what you were capable
of doing
But why don’t you give it a try

Oh, you learn about it
Oh, you harvest (untill you can make no more)
All that’s eating inside
All that’s eating inside

We hardly knew
what you were capable
of doing
But why don’t you give it a try

Oh, you learn about it
Oh, you harvest (until you can make no more)
All that’s eating inside
All that’s eating inside

Can’t take no more..

Oh, you learn about it
Oh, you harvest (untill you can make no more)
All that’s eating inside
All that’s eating inside

Can’t take no more..

(Anneke van Giersbergen)