sábado, dezembro 24, 2005

Tanto medo de te perder quando já te tinha perdido. Já viste o quão ridiculo é? O medo de perder o que já nem sequer existe (ou existia). E só depois de te perder, ter a certeza de que preciso de ti, porque sou pouco ou mesmo nada feliz quando não estás. E que posso ficar aqui a matutar numa prenda para ti que nem te vou poder dar. Ou pelo menos dizer-te que fico feliz por tu estáres feliz (mesmo que isto pareça sinico), e não não é, porque iria ser mais feliz se tu também estivesses como eu? Oh, estupidez, a minha felicidade não depende da tua, mas fico contente por te ver bem e alegre. e só isso é suficiente. E tinhas razão quando me dizias que tinha de arranjar mais amigos, (talvez já planeasses deixar de falar), mas tinhas razão. Sabias que com uma pessoa como eu as relações de amizade ou seja lá do que for nunca duram o tempo que deviam. E acabo sempre sem saber o porquê. Ou melhor até sei. Por culpa minha. Por o demasiado valor que dou ás pessoas quando já as perdi ou pelo tão pouco que dou de mim quando devia. E já prometi nem falar de ti, mas pareço não conseguir isso. só lamento pelos meus sorrisos de agora. falsos e raros. porque nunca são de felicidade. porque me sinto a maior parte do tempo só. É isso que lamento.
Um Bom Natal e que toda a gente seja feliz. incluindo tu. que o tempo nunca mais leva daqui. e que ás vezes faz doer.*
E porra odeio dizer isto, principalmente agora, mas gosto-te.
Não devia. Mas isto passa. Bem. Já passou. Delirios do momento. ou lembranças. mesmo assim..., não interessa.
Ninguém lê isto. tu não lês.
escrevo tanto pra nada. pra ninguém. porque até a escrever sou chata.

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