"Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira com a porra de um chocolate de leite - porque vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa..."
"Fazes-me falta" de Inês pedrosa
quinta-feira, outubro 20, 2005
segunda-feira, outubro 17, 2005
Desabáfos
Andei á chuva, queria ficar doente, acho.
Só pra não ter de ir mais aquele sitio chamado escola, que está cheio de estranhos, que nos olham de canto como se acabasse-mos de aterrar com uma nave mesmo ali no meio...
E a verdade é que me afasto das pessoas.
Não tenho afinidade com nenhuma delas.
Ultimamente agarro-me demasiado a pensamentos. Agarro-me demasiado a ti.
E quando te vejo, é estranho mas sinto um medo, e uma vontade enorme ao mesmo tempo de te falar.
Fico com a ideia de que seria estupido, pra quê que te vou falar se me ignoras?
Ou se me baixas a cabeça quando passo mesmo á tua frente....
Como me sufoca o ar quando passas, é como que parasse o relogio ali, o ponteiro a espetar-me forte forte no coração.
Doi. Tanta distancia. Tanta proximidade. Ao mesmo tempo.
E esse fingimento teu, sei lá, já não há aquela leveza que havia....
Já não há tanta coisa, há tanto tempo, e eu ajo como se houvesse...
E só agora, só aos poucos é que sei, é que sofro tão mais....
Sinto uma vontade estupida de chorar, mas não choro, não consigo.
Sábe-se lá, foi o tempo levou as lágrimas de ontem e dos outros dias.
Agarro-me a esta melodia triste que a musica tem. Como se precisa-se mesmo de ouvir o som de piano.
Como amo piano, como é triste. Intenso. Toca-me lá mesmo.
Como é como tu, como é como eu.
Vai-te embora.
Só não me baixes mais a cabeça. Isso magoa.
Foge só como eu, talvez assim não te veja mais.
Só pra não ter de ir mais aquele sitio chamado escola, que está cheio de estranhos, que nos olham de canto como se acabasse-mos de aterrar com uma nave mesmo ali no meio...
E a verdade é que me afasto das pessoas.
Não tenho afinidade com nenhuma delas.
Ultimamente agarro-me demasiado a pensamentos. Agarro-me demasiado a ti.
E quando te vejo, é estranho mas sinto um medo, e uma vontade enorme ao mesmo tempo de te falar.
Fico com a ideia de que seria estupido, pra quê que te vou falar se me ignoras?
Ou se me baixas a cabeça quando passo mesmo á tua frente....
Como me sufoca o ar quando passas, é como que parasse o relogio ali, o ponteiro a espetar-me forte forte no coração.
Doi. Tanta distancia. Tanta proximidade. Ao mesmo tempo.
E esse fingimento teu, sei lá, já não há aquela leveza que havia....
Já não há tanta coisa, há tanto tempo, e eu ajo como se houvesse...
E só agora, só aos poucos é que sei, é que sofro tão mais....
Sinto uma vontade estupida de chorar, mas não choro, não consigo.
Sábe-se lá, foi o tempo levou as lágrimas de ontem e dos outros dias.
Agarro-me a esta melodia triste que a musica tem. Como se precisa-se mesmo de ouvir o som de piano.
Como amo piano, como é triste. Intenso. Toca-me lá mesmo.
Como é como tu, como é como eu.
Vai-te embora.
Só não me baixes mais a cabeça. Isso magoa.
Foge só como eu, talvez assim não te veja mais.
domingo, outubro 16, 2005
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