domingo, novembro 20, 2005

Esperança?
Muita? Pouca? Nenhuma?

Que importa?

Eu importo?
Népia, nunca.

Tu importas?
Sim, muito.

Quero-te?
Oh que pergunta, claro que quero.

Achas que tenho medo de te perder e que a coisa mais estupida é estar a escrever estes monólogos intermináveis que não me saiem da cabeça?
Claro que sim.
Nem preciso de ter medo de te perder.
Já te perdi.

Achas que tenho medo de te esqueçer ou de tu te esqueçeres de mim?
Sim, tenho, como tenho tanta certeza que já nem te lembras de mim.

E fico feliz por saber isso?
Muito (pouco).

Já nem sou a tua Borboleta....ah nunca fui, mas deixa lá, eu penso sempre como se tivesse sito.

Ah Marta, para mas é de escrever estas merdas.
Ficas sózinha todos e todos os dias, já nem fazes por mudar isso, como se quisesses ficar sempre assim, INFELIZ.
-E quero, sem ninguém não se é nada, nem ninguém.
Que importa?
A quem importa?
A nada nem ninguém, deixa-me lá saltar e sorrir como se fosse feliz a sério, e mentir descaradamente a todos com esta felicidade de mentira. Afinal, não lhes interessa se estou feliz ou infeliz.
A quem importa. Nem eu me importo.

Sem comentários: