quarta-feira, novembro 09, 2005

'E tenho raiva de mim. Tanta que me ponho a ter raiva dele para sobreviver.

Quis que te esquecesses de mim. Eu sei que não foi bem assim, mas foi assim que o senti quando o telefone deixou de tocar, quando essa voz que fui se tornou coreografada.'

Porra, aquilo que eu já fui de ti. Pra ser agora uma mera existencia de pessoa.

Podias ter apagado uma estrela de cada vez, porquê que me levas o céu todo?
Achas que assim dá?
Deixas-me aqui sózinha, e nunca mais vens.
Tinhas de ir caçar outra borboleta de asas coloridas, era por as minhas serem a preto e branco?

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