domingo, novembro 27, 2005

Invento. Invento-te. Invento-me.


Já não invento memórias. Já não te invento mais neste silencio que me cansa demais. Que me rasga o coração vazio ou cheio demais por ti.
Já não te invento. Invento-me a mim.

Não queria ter de inventar, sabes?
Como das outras vezes, em que tudo não era perfeito e eu inventava como se fosse.
Como se alguma vêz viesse a ser.

Ah, maldita esperança.
Maldito acreditar.

Maldita vida que não tento mais viver.

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