quarta-feira, abril 06, 2005

Pensa nos animais


Vi um video (http://animal.org.pt/fatimalopes.wmv) , que fiz questao de mostrar aos outros, tal como me mostraram a mim, é incrivel como há gente sem o minimo de respeito pelos animais, e sim é respeito, porque tal como as pessoas também o mereçem, só para fazerem um casaco de peles é preciso matarem muitos animas, e essas pessoas nem têm consciencia disso, retiram-lhe a pele com ele ainda vivo, é arrepiante, é nojento, e acima de tudo é triste ver que há gente que é contra a defesa dos animais, onde é que vamos parar?? Começem a pensar que é muito bonito o casaco, mas pensem nos animaizinhos que sao sacrificados, isto é desumano. É claro que não são só os casacos de pele, as experiencias a que estao sujeitos, as touradas (divertimento do homem ver o sofrimento do animal), há homens com tão pouca sensibilidade, mete pena realmente.
Vejam....
Para seguir os caprichos da moda, os criadores de animais para peles tentam numerosos tipos de cruzamentos, obtendo variedades com pelagens invulgares mas também frequentemente doentes. Um tipo de vison branco mutante, por exemplo, perde a audição e a visão ao fim de 30 dias de vida.
Dos 31 milhões de animais mortos neste tipo de criação por ano, 26 milhões são visons, 4,5 milhões raposas, 250000 chinchilas, 150000 zibelinas, 100000 arminhos e martas e até alguns menos óbvios como os castores ou os linces. Isto porque são necessárias entre 100 e 200 chinchilas para fazer um único casaco de peles comprido!?! Os números asseguir dão-nos uma quantidade necessária de animais mortos para se fazer um casaco de peles:
Se o casaco fosse de pele de Puma seria necessário abater entre 6 a 8; no caso da Foca 6 a 10; o Lince 8 a 12; Castor 10 a 12; Lontra 10 a 16; Raposa 10 a 20; Cão 15 a 20; Gato 20 a 30; Carneiro 25 a 35; Vison 30 a 70; Coelho 30 a 40; Marta 50 a 60; Zibelinha 60 a 70; Esquilo 200 a 300.
Igualmente chocante é o facto que mais de 2 milhões de cães e gatos domésticos são mortos e vendidos para o fabrico de artigos de pele anualmente. Estes artigos são vendidos nas lojas da Europa e dos Estados Unidos com toda a legalidade pois não é necessário indicar nas etiquetas a que espécie pertence o animal morto. A maioria destes animais é proveniente de países asiáticos, onde são capturados e mortos com grande crueldade. Na China, os cães pastor - alemão são dos mais frequentemente mortos, devido à sua semelhança com espécies selvagens como o coiote ou raccoon.
Os processos de abate dos animais são igualmente deploráveis, desde pauladas na cabeça a electrocussão. As chinchilas são geralmente mortas por um choque derivado da passagem de corrente entre um eléctrodo na orelha e outro na genitália.
As experiências em animais são uma actividade comum nas industrias farmacêutica, química, cosmética, entre outras.
Mais de 35000 animais são usados em testes com animais, apenas na U.E. Nos Estados Unidos e Japão, onde estes testes são muito mais utilizados, esse número nem sequer é público ...
As causas para esta situação são variadas, nomeadamente a crescente necessidade das companhias de realizar testes baratos e rápidos, exigidos pela legislação comunitária, para a venda de cosméticos, conservantes, etc. Actualmente, apenas 2 países baniram totalmente testes em animais, o Reino Unido e a Holanda. Os defensores destas experiências alegam que estas poupam milhares de vidas humanas, permitindo o desenvolvimento mais rápido de drogas e/ou produtos para consumo humano. No entanto, estes argumentos são falaciosos pois as experiências com animais não fornecem resultados confiáveis para seres humanos. O metabolismo, fisiologia, imunidade e outros aspectos importantes destes animais são totalmente diferentes dos humanos, não permitindo tirar conclusões em relação á sua acção no Homem. Assim, apenas se obtém um método rápido de considerar substâncias como seguras, enganando o público e causando sofrimento e morte a muitos animais. Exemplo de duas experiencias realizadas em animais:
Teste da sensibilidade ou teste simples de pele - geralmente feito em coelhos ou cães imobilizados por dispositivos metálicos, consiste em raspar o pelo do dorso do animal e cobri-lo com o produto a testar. Geralmente a pele é ferida por abrasão ou com cortes, de modo a facilitar a absorção do produto. Este tipo de teste torna-se tão doloroso, devido ás queimaduras sofridas pelos animais, que estes quebram a coluna ao debater-se para fugir. Este teste pode ser substituído por culturas muito baratas de pele humana viva;
Xenotransplantes - este teste consiste no transplante de órgãos vivos entre animais de espécies diferentes, através da vivissecção (operações com o animal vivo, por vezes não sedado).
Isto era só um alerta para o que se passa á nossa volta, e a Fatima Lopes é só um caso entre muitos, porque como alguém disse, a culpa é também de quem compra.*
Afinal de contas os animais também têm direitos.
Ficas-te sensibilizado?







1 comentário:

Anónimo disse...

mt fix este post, devias por isso num jornal