sábado, novembro 04, 2006

Repete. Repete. De novo. Repete. Ficaram-me aqui depois de ditas. Nem deviam de ser nada. Nada nada. E depois Repete de outra maneira com a mesma intesidade. Porquê que me dizes sempre isso? Sou assim tão insuportável. Irritante que me tens sempre de dizer essas coisas? Olá mamã!! Desculpa! Mãe. Eu nunca fui a menina da mamã. Só a menina da mãe. Sentia-me intimidada se alguma vez me passasse pela cabeça chamar-lhe mamã. Agora é foleiro pois claro já passei da idade. Dantes ficava constrangida. E agora. E agora?? Agora sou uma aberração para a mamã. Eu não me visto como a mamã gostaria que eu me vestisse. Eu respondo a tudo. A mamã acha-me mal educada às vezes. A mamã só não me conheçe. Acha-me normal demais. Ou sei lá. A mamã nunca me vê triste. Ela nunca sabe mesmo de nada. Eu oiço música má, muito má. Que segundo ela faz mal à cabeça. Eu odeio religião. E depois blá, blá BLÁ. sobre religião. e a culpa de eu não acreditar em nada disso já é da música e das companhias. Que companhias? A menina deixou de ter amigos. E só a mamã não percebeu. A mamã só percebe de criticar as imperfeições da menina. E eu sou mesmo má. Pois sou. Não presto e ponto final. Fodam-se as mamãs assim. qual mamã? é só mãe, menina. O resto é confiança a mais.

1 comentário:

OLHAR VAGABUNDO disse...

post muito pessoal este...
beijo vagabundo