segunda-feira, outubro 09, 2006

Já nada pode ser estranho quando tudo se torna rotina. Nada é nosso eternamente. O amor claro muito menos. Ainda mais hoje. Já ninguém se preocupa muito em estar e ser com alguém realmente de verdade. "Hoje não dá. Amanhã secalhar, quem sabe." Amanhã. E amanhã. E depois. Depois já perdemos a vontade e somos nós a adiar para outro dia. "Apareço no msn ou ligo-te para te compensar e ainda te mando um sms de boa noite." Pois sim. Alguém se contenta com isso? Com relações tão virtuais. Ora. Isto agora é assim. Vejo-me a discordar com tudo isto. Não sei se o devo dizer, mas, gostava de ter vivido num momento em que não existiram telemóveis, computador e todas esta tecnologias que nos facilitam a vida e nos estragam o espirito. E se é só o meu que mo estragam[ram] então talvez me deie por satisfeita. "Corre corre vamos chegar tarde." Sempre o maldito do tempo. Claro que hoje os jovens andam sempre muito atarefados (como se fosse enganar alguém a dizer isto) e tempo defacto é o que mais lhes falta[gargalhada]. Ou não dirias tu. E dirias ainda mais que dormir é uma perda de tempo por isso temos que fazer com que o dia seja ocupado mas a noite também. Eu como jovem estudante mas também trabalhadora ocupo o tempo , e depois daquela ironia de à pouco e da gargalhada está claro que disse uma mentira e das grandes. Pois ou eu ando um pouco à frente ou ando muito atrás. Não cheguei ao vicio das roupas, dos morangos, das longas saidas em que gasto o dinheiro que concerteza seria mais util para outra coisa. "Anormal." Digo-vos eu de seguida. "Vazios." Vazios pois, não lêem um livro que seja a unica coisa de que sabem falar é de roupinhas e programas televisivos que são no minimo sem conteudo tal como o resto da televisão portuguesa que é também uma piada, escrever, ora, eu não sou defacto a melhor para criticar tal coisa pois dou bastantes erros, mas vamos lá ver que ainda vou sabendo algumas coisitas e sei o lugar dos C's em vez dos K's e afins. Quanto às saidas. Chegamos a segunda. "Foi demais". Sim, deve mesmo ter sido, faltando a parte de admitir que foram porque fica bem e que por acaso nem acharam muita piada mas tinham de ir na mesma até porque os teus pais não ganham tanto como os meus mas como tu vais eu vou porque senão fico em desvantagem. Damn. Eu vejo isto deste modo. E em convivio indirecto posso afirmar que as coisas se passam assim muitas das vezes e na maioria dos casos. Pois estas pessoas [jovens atarefados] continuam a achar ter muito na cabeça grande mas diminuida ao mesmo tempo. Enfim hoje deu-me para as criticas. Resolvi deixar um pouco de lado os dramas. E sim, continuo a ser uma anormal, ainda faço os meus dramas só resolvi pensar mais no assunto e não escrever no momento dramático mas sim depois dele passado. Concluindo. Eu já fui assim, não viciada em televisão, mas em computador, não em telémovel, mas dado que vivemos todos em sociedade e se convivo com alguém algum dia ia ter de "desfrutar" do uso do telémóvel. Deixei de lado o telémóvel, apesar de o usar para fazer umas chamadas de vez enquando (não sendo uma telémóveldependente), deixei o computador apesar de fazer uso dele para ler blogs e postar nos meus. Em relação ao msn. É provávelmente a maior porcaria inventada neste mundinho virtual. Estraga relações. Inventa-as mas não as constroi porque no final foi tudo virtual e quando é chegado o momento do cara a cara lá se foi a coragem e cá estamos nós desconheçidos, estranhos. Isto faz do "amor" actual estranho. São tantos que o vivem assim. E a mim o que mais me estranha é que fui assim, cansei-me, nunca é a mesma coisa. Acabaram os amigos virtuais e com isso acabaram as conversas que ia-mos tendo porque quase nunca nos viamos. E não me venham com tretas de que se lembram das conversas que tinham virtualmente. Elas não são doces nem amargas. Não sabem a nada. E o depois. São todas as recordações fisícas. Cada dar de mãos, cada olhar, cada beijo. Amargo ou não. É real. O que me faz sorrir. Sorrir por já não achar graça a palavras sem expressão coladas num ercã.
E por hoje é só. Acabou por ser um enorme texto mas não grande coisa. É o meu lado critico. Além do mais é sempre bom escapar à rotina mesmo que seja uma rotina da escrita.

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