sábado, junho 12, 2010

(...)

Tangerina, sem gomos nem miolo, sem caroço, a esvaziar-se das palavras em labirintos e travessias complicadas. mares, ventos, borrascas, cidades, luzes, chuvas, eclipses, corpos, é nas sarjetas da noite que Tangerina... bye bye, nos esgotos que Nervokid adormeceu. e eu, outra vez vivo, sem memória escrevo.

( Al Berto, À procura do vento num jardim d'agosto )

Sem comentários: